Estudo clínico da eficácia da acupuntura no tratamento da discopatia intervertebral tóraco-lombar em cães
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Autor: Hayashi, Ayne Murata
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Mestrado
Resumo: Acupuntura tem sido integrada no tratamento da discopatia intervertebral tóraco-lombar em cães com intuito de analgesia e reabilitação motora e sensorial. Faltam estudos clínicos controlados comparando acupuntura associada ao tratamento médico não cirúrgico. Foram avaliados 61 cães portadores de afecção degenerativa do disco intervertebral tóraco-lombar durante o período de março de 2005 a fevereiro de 2006. Destes 61 animais, 50 foram incluídos no estudo, 26 cães no grupo com acupuntura e 24 cães no grupo sem acupuntura. As avaliações da melhora do estado neurológico foram realizadas através de uma escala funcional numérica em 4 momentos: primeira avaliação, 7º. dia de avaliação, 14º. dia de avaliação e último retorno. Para análise estatística, nível de significância de 5%, utilizou-se o Teste de Mann Whitney para amostras independentes e o Teste de Friedman para amostras dependentes, seguido do Teste de Wilcoxon para comparações das amostras dentro do mesmo grupo. Os valores das medianas do escore total na 1ª. avaliação permitiu comparação entre graus de lesão (1 a 5) subdivididos em graus 1-2 (Md 21 e 20). graus 3-4 (Md 11 e 9) e grau 5 (Md 2). O tempo de retorno a locomoção de animais sem capacidade de locomoção e presença de dor profunda (graus 3-4) foi comparado entre os grupos com (n=10) e sem acupuntura (n=6) através do Teste T-Student, sendo os cães que receberam acupuntura anteciparam em 50% o retorno a locomoção (10,10±.6,49 dias) em comparação com cães que não receberam acupuntura (20,83±.11,99 dias) com diferença significativa (p<.0,034). Apresentaram médias superiores e com diferença significativa no escore total da escala funcional numérica na 7ª. e 14ª. avaliações (p<.0,039 e p<.0,020) em relação ao grupo que não recebeu acupuntura, representando um estado neurológico superior. A taxa de sucesso em cães com graus 3-4 no retorno a locomoção foi de 100% e 66%, respectivamente grupo com acupuntura e sem acup