Epidemiologia e caracterização molecular do Vírus Parainfluenza Humano 1, 2 e 3 em crianças menores de 5 anos de idade atendidas no Hospital Universitário em 2007, São Paulo - Brasil.
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Autor: Amaral, Larissa Morais Bomilcar do
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Doutorado
Resumo: O objetivo do presente trabalho é descrever o perfil epidemiológico e molecular dos vírus Parainfluenza em crianças menores de 5 ano de idade, com infecção das vias respiratórias. Por tanto, aspirados de nasofaringe de 742 crianças foram examinadas para os Vírus Parainfluenza Humano(HPIV1, HPIV2 e HPIV3), hRSV, hMPV e IA e IB pela técnica de RT-PCR, durante o ano de 2007. Ao todo foram identificados 52(7%) Parainfluenza vírus, sendo 9(17,3%) HPIV1, 8(15,4%) HPIV2 e 35(67,3%) HPIV3. Destas, 12 (23%) foram casos de coinfecções, sendo 3 (25%) de HPIV3 com VRS, 3 (25%) com MPV e 3 (25%) com HPIV1 e 1(8,33%) com HPIV2. além de 1(8,33%) do HPIV1 com hVSR. e 1(8,33%) de HPIV2 com o hMPV. Com relação ao setor de atendimento, dos 52 pacientes com HPIV, 8(5%) dos casos foram atendidos no PA. 38(8,4%) na ENF. 6(18,2%) na UTI. Obtivemos, no estudo, 21(5,3%) crianças do sexo masculino com infecção por HPIV e 31(9%) de sexo feminino. Quanto a idade, as crianças entre 1 a 23 meses foram as mais frequentemente infectadas. Com relação ao diagnóstico clínico tivemos 19(36,5%) casos com bronquiolites, 13(25%) casos com pneumonia, 7(13,4%) com broncopneumonia, 2(3,9%) de casos de dispnéia e 2(3,9%) de IVAS, além de 9(17,3%) sem informação da sintomatologia. A sazonalidade do HPIV foi marcada pela circulação do HPIV3 durante o ano inteiro, com maior incidência em outubro(primavera). O HPIV 1 e 2 se alternaram durante o ano, onde o HPIV1 circulou no primeiro semestre com maior incidência no mês de abril e maio e o HPIV2 circulou no segundo semestre com maior incidência em outubro, coincidindo com o HPIV3. O Estudo filogenético dos HPIV1 demonstrou 9 mutações nucleotídicas, sendo que 4 são características das amostras brasileiras. Entretanto, quando feito a transdução para aminoácido, apenas uma mutação foi não silenciosa, onde observamos a mudança de glicina, nas amostras do Genbank, para argenina, nas amostras brasileiras, deixando-as em um clado único na topologia da árvore obt