Relações entre eficiência alimentar e características de carcaça, qualidade de carne, batimentos cardíacos e consumo de oxigênio em bovinos
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Autor: Chaves, Amália Saturnino
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Doutorado
Resumo: O interesse quanto ao uso de índices de eficiência alimentar na seleção de bovinos é crescente, pela sua associação com o custo de produção e impacto ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar dois índices de eficiência, o consumo alimentar residual (CAR) e consumo e ganho residual (CGR) e suas relações com desempenho, características de carcaça, qualidade de carne, batimentos cardíacos e consumo de oxigênio em bovinos Nelore. Foram avaliados 84 animais para desempenho, peso de carcaça, rendimento, área de olho de lombo, espessura de gordura subcutânea, peso de vísceras e gordura interna. Foi avaliada a qualidade da carne de amostras não maturadas e maturadas (pH, força de cisalhamento, cor, perdas por cocção, capacidade de retenção de água, índice de fragmentação miofibrilar e gordura intramuscular). Para estimar a produção de calor (PC) pela metodologia do Pulso de O2 (O2P), 39 animais foram monitorados para frequência cardíaca, que foi calibrada para consumo de O2 em 18 deles. A PC foi estimada multiplicando-se o total de batimentos cardíacos diários pelo volume de O2/batimento e pela constante 4,89 kcal/LO2. Foram estudados os coeficientes de inclinação das retas entre CAR e CGR e as variáveis estudadas. O CAR não foi associado com o peso vivo e ganho de peso (P>0,05), porém animais eficientes consumiram 16,1% menos alimento (P<0,0001). Animais eficientes para CGR apresentaram consumo 11,7% menor e ganharam mais peso (P<0,01). O CGR não foi associado ao peso vivo metabólico médio (P>0,05), contudo foi associado ao peso vivo final (P=0,06). A PC estimada pela diferença entre energia retida e consumo de energia metabolizável foi maior nos animais ineficientes (P<0,0001), porém não foi diferente quando estimada pela metodologia do O2P (P>0,05). A frequência cardíaca (FC) e consumo de O2 não foram associados ao CAR e CGR (P>0,05), contudo a FC foi menor nos animais eficientes durante a calibração do O2 (P<0,05). Ambos os índices foram associados com mu