Análise comparativa da condição bucal, sistêmica e sociodemográfica de idosos brasileiros e canadenses, relacionados à qualidade de vida
Classifique:
Autor: Joaquim, Andréa Maia Corrêa
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Doutorado
Resumo: Este estudo investigou a relação entre as condições de saúde oral, a saúde sistêmica e os fatores sociodemográficos em idosos brasileiros, canadenses e imigrantes canadenses, relacionados à qualidade de vida. Um total de 602 pessoas, com idade entre 60 e 85 anos, participaram voluntariamente deste estudo: 202 brasileiros, 189 canadenses e 211 imigrantes canadenses (78 chineses, 125 indianos e 8 vietnamitas). Os fatores sociodemográficos analisados foram: gênero, idade, nível educacional, estado civil, moradia e renda. A condição de saúde oral avaliou o número de dentes presentes, dentes perdidos, cariados, restaurados, hígidos, além de possuir próteses dentárias, os tipos de prótese dentária, além da condição periodontal, como profundidade de sondagem, recessão gengival, nível de inserção periodontal, mobilidade dental, índice de placa e gengival. A condição sistêmica foi baseada no auto-relato, dados sobre doenças diagnosticadas e os medicamentos que estavam emuso.A qualidade de vida foi mensurada usando o Geriatric Oral Health Assessment Índex (GOHAI), o Oral Health Impact Profile-14 (OHIP-14) e o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), que foi administrado através de entrevista pessoal. Os resultados mostraram que 65 idosos brasileiros eram edêntulos e que os brasileiros dentados tinham perdido mais dentes, 20,10 ± 10,38 dentes. Os idosos canadenses permaneciam com mais dentes, 25,51 ±15,08 dentes, e tinham mais dentes restaurados (11,13 ± 5,72 dentes). Os idosos imigrantes canadenses tinham mais dentes hígidos,15,45 ±7,71 dentes, e mais dentes cariados, 2,96 ±3,03. A prótese dentária mais facilmente encontrada eram as Próteses Totais e as Próteses Parciais Fixas, mas mais de50% era insatisfatórias. Em relação à condição periodontal, os idosos imigrantes canadenses tinham as maiores profundidades de sondagem, os idosos brasileiros tinham as maiores recessões gengivais (1,81 ± 1,26mm) e a maior perda de inserção periodontal (3,49 ±0,96mm),