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Resumo: O presente trabalho versa sobre a possibilidade de redução de custos com a utilização de modais de transportes alternativos ao rodoviário, como o ferroviário e o hidroviário, para a obtenção de areia e brita, agregados para a construção civil de baixo preço, que têm volume de consumo bastante elevado, para sua disponibilização na cidade de São Paulo. As atividades de mineração assim como as demais atividades econômicas na era da globalização têm suas operações bastante semelhantes a níveis de custo, com pouca ou nenhuma possibilidade de redução, sem afetar diretamente a qualidade. O que se busca é identificar alternativas de ganho na competitividade por meio da redução de custos logísticos, única opção para atingir um melhor preço de venda. Para tanto, valeu-se de estudo das características e aplicabilidade das várias formas de transporte, como fator estratégico para a composição de custos adequados à competitividade desejada pelas empresas envolvidas na sua comercialização. Ao mesmo tempo, no emprego dessas alternativas de transporte, encontra-se a possibilidade de redução do congestionamento do tráfego e de melhoria na condição ambiental pela utilização de modais mais limpos. Trata-se de estudo de caso de natureza descritivo-exploratória do tipo quali-quantitativo com coleta de dados por meio de entrevista aberta, de pesquisa documental e bibliográfica. A discussão dos dados, oriundos das fontes primárias e da simulação permitiu chegar ao resultado que viabiliza a utilização do modal ferroviário a curto prazo e a utilização do hidroviário mais a longo prazo pela inexistência de infra-estrutura. O seu emprego resulta, além da redução de custos com frete, na melhoria do tráfego de veículos e na qualidade ambiental.
Alternativas para o transporte da areia e brita.
Aguirre, Alberto de Barros
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Resumo: O objetivo desta pesquisa é mostrar que a brita sofre significativa variação de preço saindo da pedreira até chegar à sua utilização final. A grande parte desse aumento não diz respeito às atividades de mineração, mas sim às atividades logísticas, principalmente à distribuição física. As restrições ao tráfego de veículos de cargas são bastante intensificadas nos grandes centros urbanos, como a cidade de São Paulo. Medidas restritivas adotadas, como a proibição de circulação em determinadas áreas, horários pré-estabelecidos, rodízio municipal e especificação de tipos e tamanhos de veículos, provocam a necessidade de uma frota maior e mais diversificada e mais pessoal. Além disso, há subutilização da frota pelos dias, horários e locais das restrições, resultando na realimentação do que justamente se quer combater: congestionamentos e poluição. Congestionamentos devidos ao envelhecimento da frota rodante, já que as empresas supriram as limitações do rodízio municipal com a não desativação de veículos usados, que seriam substituídos por novos. Com vários anos de uso, estes quebram freqüentemente nas ruas, avenidas e corredores, prejudicando o trânsito. Poluição causada por motores velhos que, além de mais combustível, queimam também óleo lubrificante, deixando intermináveis rastros de vazamentos nas vias públicas. Quem tem que arcar com tudo isso é o consumidor final, que paga mais caro, espera mais e tem que se adaptar aos horários de entrega que as autoridades, agora com a nova legislação, só permitem, geralmente, durante o período noturno.
Distribuição da brita na cidade de São Paulo - efeitos das ...
Aguirre, Alberto de Barros