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Resumo: O Cinturão Dom Feliciano representa uma faixa com cerca de 1200 km de extensão e largura média de 150 Km, orientada aproximadamente NS, que ocupa toda a porção oriental sul-brasileira e uruguaia. Desde seu limite norte em Santa Catarina até sua terminação no Uruguai, o Cinturão Dom Feliciano apresenta uma organização interna constituída por três segmentos crustais caracterizados, de sudeste para noroeste, por um Granitoid belt (rochas granitóides calcio-alcalinas a alcalinas deformadas em diferentes graus). Schist belt (rochas vulcanosedimentares metamorfisadas no facies xisto verde a anfibolito) e. Foreland belt (rochas sedimentares e vulcânicas anquimetamórficas) este último, situado entre o schist belt e os terrenos antigos localizados a oeste. Apesar de descontínuos, em parte resultante de seu recobrimento por coberturas sedimentares mais jovens, a continuidade desses três segmentos pode ser sugerida pelas similaridades dos litotipos que os contituem, por suas características estruturais, bem como, pela assinatura geofísica gravimétrica. Neste artigo o Cinturão Dom Feliciano é interpretado como produto de sucessivas subducções e colisões relacionadas a aglutinação de diferentes terrenos gerados ou intensamente retrabalhados no período compreendido entre o Neoproterozóico e o Cambriano, durante as orogêneses Brasiliana e Rio Doce, cujo intervalo máximo de tempo estaria compreendido entre 900 (abertura do oceano Adamastor) e 530 Ma (deformação das bacias de foreland) relacionados aos eventos tectono-magmáticos associados a formação do Gondwana Ocidental. Além do Cinturão Dom Feliciano de idade neoproterozóica e seu ante-país, (Craton Rio de La Plata e Microplaca Luis Alves), constituído por rochas gnáissico-migmatíticas paleoproterozóicas, podem ser reconhecidos na região sul-oriental brasileira e uruguaia, duas outras unidades tectônicas: Bloco São Gabriel (RS), onde pode ser caracterizada a existência, em escala regional, de material neoprotero
Geologia e modelagem geotectônica dos terrenos Pré-Cambria ...
Basei, Miguel Angelo Stipp
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Resumo: No presente trabalho, com base principalmente na interpretação de mais de uma centena de resultados radiométricos do vulcanismo ácido-intermediário, foi possível a caracterização de quatro unidades vulcânicas regionais com idades entre 1900 e 1100 milhões de anos.  Essas vulcânicas são associadas a unidades sedimentares, definindo os conjuntos vulcano-sedimentares aqui apresentados. As idades são caracterizadas por isócronas Rb-Sr em rocha total, apresentando sempre valores mais novos à medida que se avança para SW. Desta forma, o conjunto SURU-MU-RORAIMA é o mais antigo com cerca de 1860 m.a., seguido do IRIRI-GOROTIRE de 1715 m.a., do TELES PIRES-BENEFICENTE com 1560 m.a. e por último do SÃO LOURENÇO- PALMEIRAL com 1140 milhões de anos. São também caracterizadas e delimitadas o que se julga serem as principais províncias radiométricas da Amazônia, denominadas de Transamazônica, Juruena-Rio Negro, Rondônia e Brasiliana. Isócronas Rb-Sr em rocha total definem as principais fases de cristalização metamórfica, respectivamente ao redor de 2100-1800, 1650 e 1400 milhões de anos. A província Brasiliana conta somente com determinações K-Ar, sempre próximas de 500 milhões de anos. Na evolução tectônica aqui proposta, a cratonização da região, formando a Plataforma Amazônica, teria ocorrido somente após a estabilização da Província Rondônia, e não ao término do Ciclo Transamazônico. Nesse esquema os conjuntos vulcano-sedimentares são considerados como molassóides, representando eventos finais dos processos tectono-magmáticos envolvidos na instalação das respectivas províncias radiométricas. O conjunto IRIRI-GOROTIRE não se encaixa no modelo, sendo interpretado como reativação de plataforma do tipo reflexo. O vulcanismo ácido-intermediário ter-se-ia formado sobre uma crosta continental espessa e às custas da fusão de material crustal. O mecanismo formador pode ser explicado por falhamentos profundos associados a zonas de alto gradiente térmico. As falhas por onde o m
Idade do vulcanismo acido-intermediário na região Amazônica
Basei, Miguel Angelo Stipp