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Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar cefalometricamente, após três anos, os efeitos dentoesqueléticos do aparelho de expansão maxilar fixo com cobertura oclusal em acrílico, seguido do aparelho fixo convencional e compará-los a um grupo controle. O grupo tratado consistiu de 24 pacientes, sendo 16 do gênero feminino e oito do masculino, com idade média de 12 anos e oito meses ao início do tratamento e 15 anos e oito meses ao final, que apresentavam mordida cruzada posterior uni ou bilateral. O grupo controle consistiu de 22 pacientes, sendo nove do gênero feminino e 13 do masculino, com idade média de 12 anos e sete meses ao início da avaliação e 15 anos e cinco meses ao final. Os resultados foram obtidos por meio de telerradiografias em norma lateral, ao início do tratamento e ao final da terapia fixa, para o grupo tratado e, no mesmo período, para o grupo controle. O grupo tratado apresentou, ao final da terapia, um aumento na altura facial ântero-superior, deslocamento da espinha nasal anterior para baixo, crescimento maxilar e mandibular para anterior, aumento na altura facial ântero-inferior e posterior e deslocamento dos primeiros molares superiores para baixo e para mesial. O grupo controle mostrou rotação no sentido anti-horário da mandíbula, melhora na relação maxilomandibular, aumento na altura facial ântero-superior, deslocamento da espinha nasal anterior e posterior para baixo, crescimento maxilar e mandibular para anterior, aumento na altura facial ântero-inferior e posterior e deslocamento dos primeiros molares superiores para baixo e para mesial. A comparação intergrupos não demonstrou alterações para a maioria das variáveis. Portanto, concluiu-se que o grupo tratado apresentou alterações semelhantes às do grupo controle, o que sugere que a terapia da expansão maxilar com o aparelho fixo com cobertura oclusal, em longo prazo, não alterou significativamente o crescimento facial dos pacientes, na maioria das medidas.
Avaliação das alterações dentoesqueléticas produzidas pelo ...
Bramante, Fausto Silva
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Resumo: Este estudo cefalométrico teve como objetivo comparar, por meio de telerradiografias em norma lateral, as alterações dentoesqueléticas decorrentes da utilização de três tipos de expansores maxilares. A amostra constou de 69 telerradiografias de 23 pacientes, sendo 15 do sexo feminino e 8 do masculino, com idades entre 9 anos e 8 meses e 15 anos e 5 meses, portadores de mordida cruzada uni e bilateral, que utilizaram o expansor rápido maxilar Colado, com cobertura acrílica na oclusal dos dentes superiores. As radiografias foram realizadas em três fases distintas: no início do tratamento (pré-expansão), imediatamente após a expansão e após três meses de contenção com o próprio aparelho expansor. Os resultados obtidos foram comparados com o prévio estudo realizado com os expansores maxilares do tipo Haas e Hyrax, em 41 pacientes: 15 do sexo masculino e 26 do feminino, com idades entre 10 anos e 8 meses e 17 anos e 8 meses. O procedimento na realização das telerradiografias em norma lateral foi o mesmo do presente estudo. De acordo com os resultados, imediatamente após a fase ativa apenas o grupo do aparelho Colado apresentou um avanço significativo, da maxila para anterior, enquanto que nos outros grupos esse avanço foi discreto. Depois do período de contenção, esse avanço retornou a valores próximos aos do início, não evidenciando diferenças significativas entre os três grupos de aparelhos e, portanto, não alterando o perfil mole. Além disso, ao final do período de contenção, a maxila deslocou-se inferiormente nos três grupos ocasionando a rotação da mandíbula no sentido horário também em todos os grupos sendo com maior significância para os grupos I e II, no entanto não houve diferença estatística entre eles, enquanto que a altura facial ântero-inferior sofreu um aumento significativo para os três grupos, ao final da terapia, sem diferença significante entre os grupos, após o período de contenção. Concluiu-se que o uso do aparelho expansor Colado, utilizado c
Estudo cefalométrico em norma lateral das alterações dento ...
Bramante, Fausto Silva