Microestrutura da dentina observada sob diferentes condições clínicas empregando-se microscopia eletrônica e EDS
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Autor: Calabria, Marcela Pagani
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Doutorado
Resumo: A proposta deste trabalho foi analisar qualitativa e semiquantitativamente, em M.E.V. - Técnica Convencional, por Retroespalhamento de Elétrons (BSE) e por Espectroscopia de Dispersão de Raios-X (E.D.S.) - a microestrutura dentinária de dentes em diferentes condições clínicas. Formaram-se 7 grupos, com 5 dentes cada grupo: I- inclusos jovens (IJ). II- hígidos jovens (HJ). III- hígidos adultos (HA). IV- com lesão cariosa oclusal (LCO). V- com lesão cariosa cervical (LCC). VI- com exposição radicular (ER) e VII- com lesão cervical não cariosa (LCNC). Após as extrações, os dentes foram imediatamente fixados em Karnovsky. As porções radiculares e o esmalte coronário foram seccionados, preservando-se o terço cervical dos dentes. Os espécimes dentários foram divididos em duas metades, ambas contendo as superfícies vestibulares quanto as linguais, totalizando 70 espécimes. Cuidado especial foi tomado nos grupos com LCO, LCC e LCNC, garantindo que as lesões fizessem parte de suas duas secções. A análise morfológica foi realizada sobre área de dentina fraturada, em três regiões: próximo à superfície externa, no terço médio e próximo à polpa. Os espécimes foram desidratados em concentração ascendente de etanol e secados em ponto crítico. Metade dos espécimes foi metalizada com ouro, para análise em M.E.V., e a metade homóloga com carbono, para observação em E.D.S. e BSE. Os grupos IJ e HJ não mostraram alterações morfológicas, tanto na lingual quanto na vestibular. As dentinas peritubular e intertubular e os prolongamentos odontoblásticos (POs) estavam evidentes por toda a extensão dentinária, assim como fibrilas de colágeno margeando toda a superfície interna dos túbulos dentinários (TDs), muitas vezes lembrando a lâmina limitans (LL). Os grupos LCC e LCO mostraram grande quantidade de cristais e estruturas tubuliformes (ETfs) na dentina abaixo das lesões, além das demais estruturas vistas no grupos anteriores. A face lingual das LCCs most