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Resumo: A realização deste trabalho teve como objetivo avaliar cefalometricamente a influência do padrão de crescimento facial na correção da má oclusão de Classe II, 1a divisão, realizada com aparelho fixo da técnica do Arco de Canto Simplificada, ancoragem extrabucal cervical e extração de quatro primeiros pré-molares. Para tanto foram utilizadas cento e vinte telerradiografias, de sessenta pacientes divididos em dois grupos de trinta: Grupo 1, com padrão equilibrado de crescimento da face, e Grupo 2, com padrão vertical de crescimento facial. As telerradiografias em norma lateral iniciais e finais foram traçadas e submetidas ao teste estatístico. A análise dos resultados revelou que não houve influência da tipologia da face sobre as alterações no padrão de crescimento facial, verificadas durante o tratamento ortodôntico realizado. O aumento das dimensões verticais da face ocorreram de modo semelhante entre os dois grupos. Apenas a proporção entre as alturas faciais anteriores denotou um comportamento mais favorável ao Grupo 2 (crescimento vertical). A maxila apresentou uma restrição do seu crescimento anterior, de maneira semelhante para os dois grupos. A mandíbula expressou um crescimento anterior similar aos dois grupos, não denotando influência do padrão facial. A relação maxilomandibular apresentou uma melhora significante nos dois grupos avaliados, com uma diminuição sensível das grandezas ANB e NAP. Os incisivos superiores e inferiores foram retruídos e inclinados para lingual de modo semelhante nos dois grupos. O comportamento vertical dos primeiros molares superiores e inferiores denotou um aumento similar em suas alturas, para ambos os grupos. No Grupo 1 (padrão equilibrado) ocorreu uma mesialização de corpo dos primeiros molares superiores, enquanto o Grupo 2 (crescimento vertical) apresentou a restrição deste deslocamento para mesial.
A Influência do padrão de crescimento facial na correção d ...
Carvalho, Paulo Eduardo Guedes
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar os resultados cefalométricos dentários, esqueléticos e tegumentares, de casos de Classe II, subdivisão, com características semelhantes, tratados sob dois protocolos distintos de extrações dentárias. A amostra consistiu de dois grupos, com 58 telerradiografias cada, iniciais (T1) e finais (T2), de 29 pacientes, apresentando as seguintes características: grupo 1 ? jovens com Classe II, subdivisão, tratados com extrações assimétricas de três pré-molares, sendo dois superiores e um inferior do lado da relação de Classe I. grupo 2 ? jovens também com Classe II, subdivisão, entretanto tratados com extrações simétricas de quatro pré-molares, dois superiores e dois inferiores. Todos apresentavam os dentes permanentes superiores e inferiores, até os primeiros molares, no início do tratamento. A média de idade inicial da amostra foi de 14,28 e 13,15 anos e a final de 16,90 e 15,64 anos nos grupos 1 e 2, respectivamente. As diferenças intragrupo ocorridas entre as fases (T1 x T2) foram analisadas pelo teste t dependente, enquanto a comparação intergrupos das alterações obtidas com os distintos tratamentos (T2-T1) foram verificadas com o teste t independente. Os resultados demonstraram a existência de diferença significante entre as alterações proporcionadas pelos dois tratamentos em relação: ao componente dentoalveolar ântero-inferior, onde a terapêutica realizada com três extrações propiciou menor retração dos incisivos inferiores. a uma menor retrusão do perfil tegumentar nos casos corrigidos com este protocolo de extrações, em relação ao grupo corrigido com extrações simétricas de quatro pré-molares. a um aumento do índice de assimetria dos molares inferiores no grupo tratado com extrações assimétricas, de modo oposto ao verificado no grupo com extrações simétricas de quatro pré-molares.
Estudo comparativo das alterações cefalométricas do tratam ...
Carvalho, Paulo Eduardo Guedes