Características da superfície dentinária e do esfregaço formado por instrumentos abrasivos diamantados: rotatório convencional, CVD rotatório e CVD por ultra-som. Estudo in vitro
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Autor: Macedo, Manoel Roberto de Paula
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Mestrado
Resumo: Recentemente surgiram os instrumentos abrasivos diamantados obtidos pela técnica Chemical Vapor Deposition (CVD) utilizados em ultra -som como uma nova possibilidade na técnica do preparo de cavidade. Tradicionalmente, os preparos cavitários são realizados com instrumentos abrasivos diamantados rotatórios convencionais (IADR) formando uma espessa camada de esfregaço. Com o desenvolvimento dos sistemas adesivos, tornou-se muito importante saber a qualidade e a espessura da camada de esfregaço e a topografia dentinária produzida. Com esse objetivo, foram avaliadas in vitro as características da superfície desgastada e a camada de esfregaço produzida em dentina após serem instrumentadas. Foram preparados 24 corpos de prova (cps) e divididos em 4 grupos (grupo 1 ? cps preparados com IADR, grupo 2 ? cps preparados com CVD rotatório, grupo 3 - cps preparado com CVD Tangencial por ultra-som e grupo 4 - cps preparados com CVD Impacto por ultra-som). Após os desgastes dentinários descritos, os corpos de prova foram desidratados e devidamente preparados para a observação em MEV. Em análise qualitativa as fotomicrografias realizadas no MEV demonstraram significantes diferenças. Os corpos de prova instrumentados com o sistema rotatório (IADR e CVD rotatório) apresentaram ranhuras com traçado retilíneo e paralelo, maior produção de espessura de esfregaço e maior comprimento de smear plug. Os corpos de prova instrumentados com o sistema ultra-sônico (CVD Tangencial eCVD Impacto) apresentaram padrões de ranhuras e traçados próprios, com menores espessuras de esfregaço e menor comprimento de smear plug.