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Resumo: Neste trabalho foi feito um diagnóstico da situação do Parque Nacional das Emas(GO)onde se procurou evidenciar as razões pelas quais o parque não corresponde de forma eficaz aos objetivos de conservação e uso público. Foram trabalhadas questões como o uso do solo no entorno, os recursos humanos e financeiros disponíveis, a estrutura de funcionamento das instituições competentes e o zoneamento interno do parque, buscando-se sempre alternativas de manejo. A abordagem da área de estudo foi feita através da identificação de Unidades de Paisagem de diferentes grandezas (UPs). Essas UPs permitiram o enquadramento do Parque em contextos maiores, favorecendo, ao mesmo tempo, a compreensão de sua dinâmica interna. Como recurso metodológico, as UPs possibilitaram a integração de questões do âmbito natural com o político-administrativo.
Parque Nacional das Emas: Gestão e Degradação
Venturi, Luis Antonio Bittar
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Resumo: Por meio da integração de algumas variáveis que, a princípio, sob uma observação assistemática, não apresentariam relações diretas entre si, procurou-se evidenciar as razões da rápida ocupação do território municipal de Itapecerica da Serra e os tipos de uso que ali se têm estabelecido. Uma variável central refere-se à evolução do preço de mercado dos imóveis, caracterizada por uma desvalorização generalizada. A desvalorização estaria relacionada com equívocos gerados pela legislação ambiental e também com um processo de exclusão social que se manifesta sob forma de Segregação territorial que caracteriza a Região Metropolitana de São Paulo. Evidências favoráveis aos argumentos formulados são encontradas na arrecadação de IPTU, contraposta com a evolução demográfica do Município. Considerou-se também o acelerado aumento dos índices de criminalidade, tanto como um reflexo da segregação territorial como mais um fator explicativo da desvalorização imobiliária.
Itapecerica da Serra - ocupação e uso do território
Venturi, Luis Antonio Bittar
favoritar160382
Resumo: Ao se tratar de Oriente Médio, a água é tema central, seja pela escassez deste recurso em si, seja por relacionar-se à ideia de conflito. Com muita frequência, o primeiro aspecto associa-se ao segundo. Este esquema lógico: conflito como decorrência da escassez hídrica é tão amplamente utilizado e facilmente absorvido por qualquer um que se interesse pela região, que acaba se tornando um modelo explicativo. Porém, este paradigma deve ser rediscutido, uma vez que a realidade do Oriente Médio contemporâneo tem se alterado aceleradamente. Por um lado, os países que compartilham águas, como aquelas da bacia do rio Eufrates, parecem consolidar entendimentos deixando a ideia de conflito cada vez mais distante. Já, nos países do Golfo Pérsico, de extrema escassez natural, a inserção técnica gera autonomia de abastecimento e anula as possibilidades de conflitos envolvendo recursos hídricos, exigindo dos geógrafos uma revisão dos padrões teórico-conceituais relacionados à água como recurso natural. Diante das novas realidades daquela região, esta pesquisa tem como objetivo central demonstrar a necessidade de uma revisão teórico-conceitual acerca do recurso hídrico. Como desdobramento deste objetivo, propomos um aperfeiçoamento do paradigma explicativo escassez-conflito e, ao mesmo tempo, uma maior acurácia conceitual acerca da água enquanto recurso renovável. Orientamos a tese pela hipótese geral de que, tanto o compartilhamento entre os países como o atual grau de inserção técnica na produção de água tornariam os atuais paradigmas explicativos e conceituais acerca do recurso hídrico pouco eficientes para a compreensão destas realidades eleitas para esta análise. O estudo baseou-se na análise evolutiva da história recente de dois contextos que, embora muito distintos, juntos, abrangem quase a totalidade do Oriente Médio, portanto, mais representativos da região. Esta análise pautou-se, em grande parte, pela escola da Geografia Regional, razão pela qual apoiamo-nos em
Oriente Médio: o compartilhamento e a tecnologia revertend ...
Venturi, Luis Antonio Bittar