Utilização das horas de enfermagem em salas de operações, segundo a complexidade do paciente e do procedimento anestésico-cirúrgico
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Autor: Mattia, Ana Lucia De
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Doutorado
Resumo: Esta pesquisa é um estudo de caso, com natureza exploratória, descritiva e comparativa de campo, transversal e com abordagem quantitativa. Tem como objetivo classificar as cirurgias em categorias, segundo a necessidade de horas de enfermagem em salas de operações, subsidiando o dimensionamento de pessoal de enfermagem em centro cirúrgico. Foi realizada em um Hospital geral, de grande porte, da rede privada da cidade de São Paulo. A amostra foi constituída de 140 pacientes, divididos em 14 grupos, sendo 10 pacientes em cada grupo. Para a formação dos grupos foi considerado a condição física do paciente, segundo Americam Society of Anestesiologists (ASA), o porte anestésico segundo a Associação Médica Brasileira (AMB), o tipo de procedimento anestésico-cirúrgico, invasivo ou minimamente invasivo (MI) e cirurgias eletivas. Quanto à condição física do paciente, os grupos foram formados com ASA1, ASA2 e ASA3. a ASA4 foi excluída por não apresentar casos, ASA 5 e 6 foram excluídos por serem cirurgias de urgência ou emergência. Quanto ao porte anestésico, as cirurgias foram classificadas em pequeno porte, médio porte, grande porte e porte especial. Desta forma os grupos ficaram simbolizados como: 1P, 1M, 1G, 1E, 2P, 2M, 2G, 2E, 3M, 3G, 3E, 1PMI, 1MMI e 2MMI. A coleta de dados foi realizada dentro das salas de operações, por meio de observação estruturada, a qual foi utilizado um roteiro com itens referentes à caracterização da cirurgia, recursos humanos, condição física do paciente e procedimentos anestésicos-cirúrgicos. O tratamento dos dados foi feito segundo a caracterização do paciente cirúrgico, horas utilizadas pelos recursos humanos e pelo paciente, procedimentos realizados e recursos materiais utilizados. Na comparação entre os grupos, a caracterização do paciente cirúrgico permitiu os seguintes resultados: quanto ao sexo, 83 (59,29%) do sexo feminino e 57 (40,71%) masculino, a maior frequência de idade foi entre 30 e 40 anos, em 34 (24,29%) dos pacientes.