Estresse, modos de enfrentamento e aceitação da doença de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 participantes de um programa educativo com o envolvimento do familiar: ensaio clínico randomizado
Classifique:
Autor: Bertolin, Daniela Comelis
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Doutorado
Resumo: O presente estudo, trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, cujo objetivo principal foi avaliar o estresse, modos de enfrentamento e aceitação da doença de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 após participarem de um programa educativo com o envolvimento do familiar. Foi desenvolvido em unidade ambulatorial de hospital de nível terciário de atenção à saúde. A amostra ficou constituída por 164 pessoas, de acordo com o cálculo amostral e critérios de inclusão/exclusão, e após randomização, os participantes foram alocados no grupo controle ou intervenção, para os quais foi desenvolvido um programa educativo com o uso dos Mapas de Conversação em Diabetes Mellitus, fundamentado na Teoria Social Cognitiva. As intervenções realizadas aos familiares seguiram protocolo com base nos temas abordados no programa educativo com os pacientes. A amostra do estudo caracterizou-se por predomínio do sexo feminino (56,7%), idade média de 60,4 anos (DP=8,4), baixo nível socioeconômico, longo tempo de tratamento, em uso de insulina (88,4%) e antidiabéticos orais (79,8%). As variáveis estudas, estresse percebido, sinais/sintomas de estresse, modos de enfrentamento e aceitação da doença não apresentaram diferenças significativas após as intervenções educativas aos familiares. Após as intervenções com envolvimento do familiar os modos de enfrentamento mais referidos pela amostra do estudo foram relacionados ao fator Minimização de ameaça ( X =3,6), seguido por Procura de informações ( X =3,4), e os menos referidos foram relacionados ao fator Auto-culpa ( X =2,0). O escore médio de aceitação da doença, que poderia variar de oito a 40, foi 26,3. e de estresse percebido, que poderia ser de zero à 56, foi 22,0. Entre os participantes, 51,5 % foram classificados sem estresse, 44,1% estavam na fase de resistência ao estresse, com predomínio dos sintomas psicológicos para 26,1% que apresentavam algum nível de estresse. A média da hemoglob