Efeito da ciclagem de pH na liberação/recarga de flúor e na microinfiltração de materiais restauradores resinosos
Classifique:
Autor: Garcez, Rosa Maria Viana de Bragança
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Doutorado
Resumo: Quedas cíclicas de pH no meio bucal parecem ser um dos maiores desafios aos quais estão expostos os materiais restauradores. Desta forma, a capacidade de liberação/recarga de flúor (F¯) e a avaliação da interface dente/restauração pelo teste de microinfiltração em ciclagem de pH (CpH), durante 15 dias, pode complementar in vitro, a simulação de situações clínicas de alto desafio cariogênico. Foram confeccionados 12 corpos-de prova na forma de discos (1,1 cm de diâmetro, 0,15 cm de espessura) dos materiais, distribuídos em dois grupos sem e com recarga (R), Vitremer (V/VR), Dyract AP (DY/DYR), Ariston®AT (A/AR), Definite® (D/DR), Tetric®Ceram (TC/TCR). Os corpos-de-prova foram imersos individualmente em 4 mL de solução CpH, 6 horas em solução desmineralizante (DES¯) e 17 horas em solução remineralizante (RE). A recarga foi iniciada no 2º dia com pasta fluoretada fluida 3:1(Crest), realizada diariamente, entre as trocas das soluções DES¯/RE. As soluções DES¯/RE dos dois grupos, com e sem recarga eram trocadas diariamente, e armazenadas durante 15 dias. A análise da concentração de F¯ da liberação e da recarga foi medida com 0,5 mL de solução teste adicionada a igual volume de TISAB II, por um eletrodo íon F¯ específico acoplado ao aparelho analisador pH/F¯. Os resultados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). Os maiores valores F¯ foram registrados em solução DES¯ (pH 4.3). Todos os materiais, em ambos experimentos, apresentaram o mesmo padrão de liberação de F¯ e, os maiores valores foram do V (418,04 µgF¯/cm²) e VR (818,39 µgF¯/cm²). Ao 3º dia, materiais sob recarga apresentaram maiores valores de F¯ liberado, com declínio lento e alcançando valores estáveis ao 15º dia, quando os valores de F¯ aproximaram-se aos sem recarga, obtidos ao 2º dia. As resinas compostas D e TC apresentaram os mais baixos valores de F¯ liberados, D (5,16 µgF¯/cm²). DR (10,25 µgF¯/cm²). TC (10,09µgF¯/cm²). TCR (16,85 µgF¯/cm²), em ambos experimentos, mas sem diferenças